segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cheiros do amor

Um dos sentidos a que damos menos valor na arte do sexo é o olfato. No entanto, é um dos mais determinantes em relação à atração ou à rejeição sexual. Em alguns casos, o cheiro do parceiro cria, automaticamente, sensações especiais, prazerosas e excitantes. Em outros, ocorre o contrário. É possível que, caso ocorra essa rejeição pelo olfato, seja muito difícil desfrutar de um encontro erótico com uma pessoa.
Inconscientemente, entram em cena os feromônios, muito comentados ultimamente e foco de diversas pesquisas. São mensageiros químicos de atração sexual, que manifestam a disposição para copular. Nos mamíferos não humanos, esses sinais olfativos são o ponto de partida de diferentes comportamentos de cortejo e posterior acasalamento.

Os feromônios são segregados por glândulas denominadas apócrinas, presentes nas axilas, no períneo e no púbis. Registram-se de maneira inconsciente pelos nervos do “órgão de Jacobson”, ou seja, não sentimos seu cheiro. Seu papel na sexualidade humana está sendo pesquisado e estudos recentes sugerem que, por meio desses mensageiros, os seres humanos sentem, sem perceber, o nível de compatibilidade genética que têm com o outro, o que é relevante para o caso de uma eventual descendência.

Portanto, não devemos menosprezar a importância dos feromônios. No entanto, considerando o fato de que não somos apenas seres sexuais, mas também eróticos, há muitos outros fatores que devem ser levados em conta.

Vários aspectos devem ser considerados quando analisamos os esquemas de atração dos seres humanos, como a educação, os modelos com que se identificam, as experiências eróticas pessoais, as preferências sexuais, a cultura e os estímulos percebidos pelos cinco sentidos.

Voltando ao olfato, vemos que não é possível manipular os feromônios, mas é possível fazer algumas coisas para aproveitar ao máximo o poder erótico deste sentido. Como fazer isso? Antes de tudo, o básico: é preciso que o corpo cheire bem. Boa higiene, perfume, creme ou gel de banho proporcionam um cheiro bom. Também é preciso pensar no cheiro do ambiente onde estaremos com o parceiro. Utilizar óleos ou substâncias para aromatizar o ambiente é uma excelente opção. Aconselho a usar aromas agradáveis e estimulantes para o momento íntimo, como sândalo, patchouli, baunilha, folha de laranjeira, jasmim, chocolate e ylang-ylang. Tenho certeza de que se você prestar mais atenção ao olfato e concentrar-se mais nesse sentido, terá momentos de prazer muito mais intensos.

Fonte: Discovery Home & Health.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sexo sem penetração

Nossa cultura latina não admite, na maioria dos casos, uma relação sexual sem o “requisito” da penetração. Nem mesmo chama isso de sexo, como se a entrada do pênis na vagina fosse o que diferenciasse o ato sexual de uma simples brincadeira erótica. Até mesmo a definição dessas brincadeiras como “preliminares” é depreciativa, já que considera os beijos, abraços, carícias e demais trocas como ante-sala do que realmente importa: a penetração.

Se nos permitirmos ampliar nosso horizonte de experiências sexuais, podemos transgredir essas crenças rígidas que nos são impostas em relação ao ato sexual e tentar algo diferente, como o sexo sem penetração. A princípio, pode soar como algo incompleto, chato e difícil de fazer. Mas, as vantagens podem ser bem interessantes: há uma maior concentração nas brincadeiras eróticas sem a pressa de imaginar o que vai acontecer em seguida, dá pra aproveitar melhor os beijos, carícias, abraços, olhares, o atrito dos corpos, desenvolver a criatividade erótica, aprender a controlar a ansiedade pela penetração e buscar o orgasmo.

Dentro do repertório de brincadeiras eróticas que podem ser realizadas, há diferentes recursos que temos apresentado no blog todos os meses: uma “chuva” de beijos por todo o corpo, diferentes estilos de beijos nos lábios, uma massagem sensual por turnos acariciando cada cantinho do corpo, uma combinação de diferentes estilos de abraços seguindo os ensinamentos do Kama Sutra, carícias e beijos cada vez mais intensos na região genital, entre tantas outras opções. O limite depende apenas da imaginação.

Como vimos, ter uma experiência sexual diferente não implica fazer coisas extravagantes. É só desafiar algumas idéias do que é considerado “sexo normal” para encontrar formas alternativas de prazer.

Fonte: Discovery Home & Health.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Explore bem as zonas erógenas

Nossos padrões sexuais são marcados por uma cultura latina que prioriza o estímulo dos genitais (e dos seios, no caso das mulheres), por meio do coito, das carícias e do sexo oral. Tanto nas práticas autoeróticas (masturbatórias) como nas compartilhadas, o prazer genital recebe grande parte da atenção. Devido a essa miopia aprendida, deixamos de aproveitar o poder erotizante do tato nas diferentes parte do corpo; talvez elas não produzam um orgasmo, mas geram um prazer intenso.

Se percorrermos a parte anterior do corpo, encontraremos áreas de especial sensibilidade. As orelhas recebem não só carícias e beijos, mas também as vibrações das palavras ditas de forma sugestiva. O pescoço é sensível a estímulos suaves, e carícias proporcionadas com as pontas dos dedos e da língua, mas também responde a estímulos mais fortes, como mordiscadas e beijos intensos. E por falar em morder, podemos usar os dentes para brincar com os ombros, talvez com mais força que em partes mais delicadas, o que provocaria dor. As costas, assim como a parte interna dos braços e pernas, adoram receber carícias com as palmas das mãos e dos dedos, sempre com suavidade.

Vamos mudar de ângulo. Na parte posterior, temos as costas e a cintura para lamber, morder, soprar, beijar, acariciar e arranhar. De acordo com o gosto pessoal, certas zonas específicas podem ser mais sensíveis.

Vamos recuperar esse instinto de exploração e investigar o mapa erógeno com mais detalhes. As nádegas podem ser estimuladas com uma pressão mais acentuada (alguns gostam de levar palmadas suaves), apertões ou movimentos circulares enérgicos nessa parte do corpo. A parte posterior das pernas, atrás dos joelhos, possui uma sensibilidade incrível. E não se esqueça dos pés: geralmente, são excitantes visualmente não só pelo simbolismo erótico, no caso das mulheres, mas também pela sensibilidade na sola, no arco e nos dedos. Às vezes, a sensibilidade é tão grande que pode produzir cócegas, por isso, é preciso procurar o estímulo mais adequado.

Com estas sugestões, espero que você amplie suas sensações e encontre novos horizontes para o prazer.

Fonte: Discovery Home & Health.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Caia de boca nos alimentos afrodisíacos

CENOURA, ABÓBORA E TOMATE - São ricos em Betacaroteno (vitamina A). Essencial para a produção dos hormônios sexuais. A cenoura e o tomate podem ser consumidos crus na salada. A abóbora e a cenoura podem ser refogadas. O tomate pode ser consumido como molho.

CHOCOLATE - Rico em triptofano, feniletilamina e flavonóide. Aumenta a sensação de prazer, melhora a disposição e bem estar e estimula o fluxo sanguíneos. Pode ser acrescido na preparação da sobremesa.

SALMÃO E ATUM - Rico em ácidos graxos essenciais. Contribuem para a manutenção da condição da sexualidade satisfatória e influência na temperatura corporal. Podem ser consumidos como prato principal ou no caso do atum, como patê para acompanhar pães e torradas.

PIMENTA - Apresenta em sua composição cálcio, ferro, caroteno. Promove o aumento da temperatura corporal e ajuda na contração efetiva muscular (orgasmo). Pode ser acrescido como condimento durante a preparação do prato principal.

GENGIBRE - Possui em sua composição cálcio, ferro, fósforo, potássio, magnésio e sódio. Interfere na temperatura corporal e na contração efetiva muscular (orgasmo). Pode ser acrescido no prato principal ou na sobremesa e, pode ser consumido como chá. 

OSTRAS - Ricas em fósforo e iodo contêm zinco e selênio. Aumenta a disposição para o sexo e estimula a fertilidade e a produção do sêmen.

ASPARGOS - Vitamina B e folato. Aumenta o nível de circulação sanguínea. Pode ser consumido como guarnição refogada.

LEITE E DERIVADOS - Rico em cálcio, arginina e gordura. Ajuda na contração muscular efetiva (orgasmo), estimula o fluxo sanguíneo e influência na temperatura corporal. Pode ser acrescido em uma preparação ou consumido durante o dia.

NOZES, AMENDOINS E AMÊNDOAS - Rico em cálcio, arginina e gordura. Ajuda na contração muscular efetiva (orgasmo), estimula o fluxo sanguíneo e influência na temperatura corporal. Pode ser acrescido em uma preparação ou consumido durante o dia. Rico em gorduras e zinco, cálcio e magnésio. Ajudam na formação dos hormônios sexuais, fertilidade e nas contrações musculares orgásticas. Podem ser consumidas como petiscos ou acrescidas no prato principal.

ESPECIARIAS - Canela, açafrão, noz moscada, manjericão. O aroma aumenta a libido. Podem ser acrescidos nas preparações culinárias como prato principal ou na sobremesa, no caso da canela.

BANANA - Rica em potássio e gordura. Eleva a quantidade de serotonina no sangue e ajuda na contração efetiva muscular (orgasmo). Pode ser consumida crua ou como sobremesa.

CAFÉ - Rico em cafeína possui grande variedade de minerais como: potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês e zinco. Aumenta a libido e a circulação sanguínea, melhora a disposição. Pode ser consumido como acompanhamento a uma refeição.  

Fonte: Bolsa de mulher.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quer seduzir? Comece pelo ambiente...

Se o ambiente onde ocorre o encontro íntimo atende às nossas expectativas, teremos uma predisposição positiva para o prazer. Vários elementos do ambiente podem ser atraentes aos cinco sentidos, mas sua preparação também transmite uma mensagem. Quando se é surpreendido com uma bela ambientação, pensada segundo nossas preferências eróticas, temos a agradável sensação de sermos especiais para o outro, o que é muito estimulante.

Quais seriam os elementos que não podem faltar na preparação de um ambiente sensual?

A iluminação é fundamental, e as velas são sempre uma boa solução. Calcule a quantidade de velas necessária, sua distribuição no local e a combinação de cores (vermelho e branco, por exemplo, funcionam muito bem).

Existem alguns “toques” que conferem ao ambiente um clima mais erótico, como: colocar espelhos em lugares estratégicos, em que ambos possam se ver; espalhar pétalas de rosas vermelhas e brancas; colocar os lençóis mais bonitos; espalhar almofadas de diferentes cores.

O sentido do olfato não deve ser esquecido. Você pode usar velas aromáticas e aromatizadores com os óleos de sua preferência: baunilha, chocolate, jasmim, flor de larajeira, patchouli ou sândalo.

Vamos à música. A menos que você adore o silêncio, a música não pode faltar nesse preparo artesanal do ambiente erótico. Os estilos musicais mais associados à sensualidade são o blues, o jazz e a bossa nova. No entanto, o chill out, a música clásica (recomendo, por exemplo, o “Bolero” de Ravel), as baladas em inglês e os diferentes ritmos de cada região ou pais também apropriados.

Para dar sabor ao encontro, não se esqueça das frutas, dos chocolates, das bebidas como champanhe ou vinho. Se quiserem compartilhar uma refeição rápida, uma boa sugestão são o fondue de queijo e os frutos do mar.

Finalmente, é bom ter à mão diferentes acessórios que estimulem o tato: óleos, cremes, sedas, plumas, flores suaves, massageadores e vibradores.

Fonte: Discovery Home & Health.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Os mitos dos transtornos sexuais


Os transtornos sexuais afetam milhões de casais em todo o mundo. Curiosamente, muitos deles surgem de crenças errôneas ou de informações equivocadas. Vamos analisar alguns dos mitos mais frequentes.

Só ocorrem em pessoas mais velhas.
Os transtornos sexuais afetam pacientes de todas as idades. A grande diferença é que, à medida que a idade avança, maior a probabilidade de que as causas sejam de origem orgânica, ou seja, produzidas por enfermidades físicas, acidentes, cirurgias ou medicações.

São pouco frequentes e afetam apenas uma minoria.
Segundo estatísticas internacionais, pelo menos uma em cada três pessoas padece de um transtorno sexual.

A causa sempre é psicológica.
Embora exista em quase todos os casos um componente psicológico de angústia e frustração, uma elevada porcentagem de disfunções sexuais decorre de uma causa orgânica. Por isso é muito importante a avaliação integral do paciente e a não simplificação do diagnóstico sexológico.

Não existem soluções efetivas.
Hoje dispomos de uma grande variedade de alternativas médicas, psicológicas e sexológicas para tratar os diferentes transtornos sexuais masculinos e femininos. Por isso, é fundamental consultar um especialista em sexologia.

Um problema sexual só surge porque a pessoa não sente mais nada por seu parceiro.
Apesar de a disfunção sexual, às vezes, ser a manifestação de um conflito do casal, ou de um sentimento que está se apagando ou se transformando, a maioria dos casos não está ligada a isso.

Um problema sexual é consequência de uma infidelidade.
Essa talvez seja uma das primeiras coisas que passa pela cabeça do casal. No entanto, não há necessariamente uma relação direta entre a atração por outra pessoa em uma relação paralela e a disfunção sexual.

Os homens sofrem mais com problemas sexuais do que as mulheres.
Os problemas sexuais são tão frequentes em homens como em mulheres. Os mais comuns entre os homens são a ejaculação precoce e a disfunção erétil, enquanto nas mulheres prevalece a diminuição do desejo e a anorgasmia.

Fonte: Discovery Home & Health.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Guia do sexo Anal

Psicológico

 

Medo de quê? A não ser que sofra de hemorróidas e esteja no meio de uma crise ou tenha qualquer outro problema que, já disse o médico, a impeça de praticar, não há mal algum no sexo anal. É bem verdade, você pode não sentir prazer (muitas mulheres não gostam), mas a simples predisposição a experimentar abre novas perspectivas em sua vida sexual. ?Quando existe desejo, vontade e decisão, não dói?, afirma Aretusa Von de Menezes, autora de "10 Mandamentos para a Felicidade Sexual da Mulher", livro publicado pela Editora Jaboticaba.

 Aquecimento

Comece sozinha, durante o banho, acariciando a região com movimentos circulares e delicados. Explore. Não tenha medo ou vergonha. Como você se sente? Quando o ânus tiver perdido parte de seu caráter proibido?, que tal convidar o parceiro para participar? Permeie as carícias com muitos beijos, abraços e palavras de carinho. Peça para que ele toque seu ânus, depois introduza um dedo, dois... Até a hora em que você se sentir à vontade para a penetração. Uma dica é atingir o clímax com a penetração vaginal para só depois, mais relaxada, partir para o sexo anal. Afinal, o objetivo é que você fique muito, muito excitada.

E o parceiro?

 

Não há sexo anal bem-sucedido para a mulher sem um parceiro carinhoso e paciente. Ele precisa saber, por exemplo, que a área não comporta um pênis médio, ereto, inteiro. Outro ponto importante diz respeito à velocidade: ?Ele deve penetrar muito vagarosamente, parar por alguns segundos e então continuar?, ensinam os americanos Dan Andreson e Maggie Berman no livro "Dicas de Sexo para Mulheres por um Homem Gay", da Editora Jaboticaba. Caso ele também seja um principiante, tente você mesma controlar o vai-e-vem.


Está limpo? 

É preciso preparar o playground: recomenda-se que a região seja higienizada com água e sabonete como se faz diariamente no banho. Há quem utilize enema, um tubo para introduzir água no reto. Essa técnica não é unanimidade entre os especialistas, já que pode irritar a mucosa, assim como os supositórios.

O que usar?

Gel à base de água. Nada de vaselina, hidratante, manteiga, creme de barbear ou mesmo shampoo. Esses produtos podem causar irritação e estourar a camisinha.

A melhor posição? 

· A maioria dos homens prefere a parceira de quatro. Assim apreciam ?a vista? ? ou seja, o bumbum dela ? e se sentem poderosos.
· De pé, apoiando-se na parede, dá ao ato um ar selvagem e espontâneo, mesmo que vocês estejam discutindo o tema há dias.
· A famosa de ladinho é boa pedida, pois, como a anterior, permite que o seu companheiro estimule seios e clitóris simultaneamente à penetração anal.
· Sentar-se sobre o parceiro é ótima opção para iniciantes. Dessa maneira, fica mais fácil controlar a profundidade da penetração.

A dor?

O comprimento do pênis geralmente não causa desconforto, pois os esfíncteres musculares relaxam e dilatam. Já quanto ao diâmetro: se for muito grande, pode causar dor. Nesse caso o relaxamento e a dilatação devem ser lentos, cuidadosos e por um tempo maior.

E as doenças? 

A mucosa anal absorve mais facilmente os agentes causadores das DSTs, já que há a possibilidade de pequenos traumas causados por falta de lubrificação. Ou seja, sem preservativo, nãããooo.

Fonte: M de Mulher.