segunda-feira, 2 de maio de 2011

Drible a falta de tempo para o sexo

  Pouca gente consegue trabalhar, conviver com os amigos e ainda ter tempo para fazer sexo. Para os ‘mortais’, manter um relacionamento, uma carreira e uma vida sexual parece tarefa de Hércules - uma das áreas sempre fica de lado. E é o sexo que geralmente acaba perdendo a competição, apesar de ser citado, muitas vezes, como a melhor coisa da vida.
  
   Nos últimos anos, foram lançados vários livros de auto-ajuda para quem tem pouco (ou nenhum) tempo para transar. Parece contraditório. Afinal, se a pessoa está correndo contra o relógio, deveria, supostamente, deixar a leitura e a teoria de lado e partir para a prática. Mas alguns desses livros contêm conselhos interessantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o sexo um dos pilares de sustentação de uma vida com qualidade. “O sexo é uma necessidade básica, como dormir ou comer”, diz a sexóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Quando bem feito, pode tornar o casal mais próximo e melhorar a auto-estima e o humor de ambos.
  
   O contrário também é verdadeiro. Uma vida sexual insatisfatória torna pessoas mais irritadiças e introvertidas, detona a auto-estima e pode servir de mote para brigas dentro de casa - e até no trânsito. As pessoas, no entanto, fazem menos sexo do que gostariam. Isso acaba gerando muita culpa e levando a atitudes como o sexo agendado. Um estudo sobre rituais feito pela agência de publicidade BBDO Worldwide revelou que cerca de 12% dos brasileiros marcam horário para transar. A pesquisa ouviu mais de 5.000 pessoas de 26 países.No entanto, de acordo com o levantamento, a maior parte das relações (78%) ainda começa de forma espontânea.



Nem sempre a falta de tempo é o vilão da queda do desejo. O casal ou um dos parceiros pode usar o relógio como desculpa para um problema que considera mais difícil de resolver, mas, por trás disso, podem haver questões psicológicas mal resolvidas, e não declaradas, que costumam gelar a relação. Aí, entra o diálogo. Uma boa conversa pode melhorar bastante a relação.

E como resolver isso?


  • Não estabeleça o período noturno como “a hora oficial do sexo”. Isso, segundo a psicoterapeuta Mara Pusch, da Unifesp, é cultural. “Sexo é bom quando estamos a fim”, diz ela. E isso pode acontecer de manhã, no intervalo do almoço, no fim da tarde...
  • Quase sempre temos tempo para dormir e recarregar nossas energias. Por que nos esquecemos de dar tempo para o sexo? Isso, segundo Mara, pode ser preconceito contra ele. Reveja seus conceitos.
  • Pense mais em sexo, sem preconceitos ou tabus. Pense no que gostaria de ter e questione o porquê de não tê-lo.
  • Escolha momentos em que os dois estejam calmos e não estressados.
  • Enquanto estiverem no quarto, usem só roupas íntimas.
  • Ele ainda não chegou em casa e você está com vontade de transar? Vá se aquecendo...
  • Dedique um dia da semana para o namoro. Vale motel, cinema, restaurante... 
  • Rapidinhas podem ser muito boas, mas tenha preferência por locais onde vocês estejam sozinhos. Muitos casais adoram ter a emoção de serem apanhados, mas, quando isso acontece de verdade, o susto pode não ser muito agradável. 
  • A escritora e palestrante Celina Imaguire acha que o sexo virtual (via internet e SMS) pode ajudar o casal. “Mas nada como o contato pele a pele”, avisa Celina. 

Fonte:  Site Estação do bebê        

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