quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sexo sem penetração

Nossa cultura latina não admite, na maioria dos casos, uma relação sexual sem o “requisito” da penetração. Nem mesmo chama isso de sexo, como se a entrada do pênis na vagina fosse o que diferenciasse o ato sexual de uma simples brincadeira erótica. Até mesmo a definição dessas brincadeiras como “preliminares” é depreciativa, já que considera os beijos, abraços, carícias e demais trocas como ante-sala do que realmente importa: a penetração.

Se nos permitirmos ampliar nosso horizonte de experiências sexuais, podemos transgredir essas crenças rígidas que nos são impostas em relação ao ato sexual e tentar algo diferente, como o sexo sem penetração. A princípio, pode soar como algo incompleto, chato e difícil de fazer. Mas, as vantagens podem ser bem interessantes: há uma maior concentração nas brincadeiras eróticas sem a pressa de imaginar o que vai acontecer em seguida, dá pra aproveitar melhor os beijos, carícias, abraços, olhares, o atrito dos corpos, desenvolver a criatividade erótica, aprender a controlar a ansiedade pela penetração e buscar o orgasmo.

Dentro do repertório de brincadeiras eróticas que podem ser realizadas, há diferentes recursos que temos apresentado no blog todos os meses: uma “chuva” de beijos por todo o corpo, diferentes estilos de beijos nos lábios, uma massagem sensual por turnos acariciando cada cantinho do corpo, uma combinação de diferentes estilos de abraços seguindo os ensinamentos do Kama Sutra, carícias e beijos cada vez mais intensos na região genital, entre tantas outras opções. O limite depende apenas da imaginação.

Como vimos, ter uma experiência sexual diferente não implica fazer coisas extravagantes. É só desafiar algumas idéias do que é considerado “sexo normal” para encontrar formas alternativas de prazer.

Fonte: Discovery Home & Health.

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